O reordenamento urbano de Porto Murtinho, que se prepara para a transformação econômica prevista com a Rota Bioceânica (Atlântico-Pacífico), inclui uma obra de grande relevância entre os grandes projetos em desenvolvimento pela gestão do prefeito Nelson Cintra: a duplicação do trecho final da BR-267, que corresponde a 800 metros entre a rotatória do anel-viário e a praça do Bairro Florestal. O investimento (R$ 8 milhões) é do Governo do Estado.
“Essa obra vai embelezar a entrada da nossa cidade, as pessoas que chegarem aqui vão se surpreender com as mudanças estruturais que estão ocorrendo em Porto Murtinho”, afirma o prefeito. Com um programa de investimentos superior a R$ 60 milhões, entre projetos em execução e em fase de licitação em todas as áreas, o Portal da Rota Bioceânica é um canteiro de obras nunca registrado nos 111 anos do município fronteiriço ao Paraguai.
Somatória de esforços
A duplicação do trecho urbano da BR-267, que começa em ritmo acelerado após a ordem de serviço dada pela secretária estadual de Infraestrutura e Logística, contempla, além do novo pavimento e canteiros, serviços também de drenagem de águas pluviais e novo sistema de iluminação. A valorização estrutural do espaço já estimula a ocupação imobiliária com o surgimento de pequenos e grandes empreendimentos e áreas à venda no entorno.
“O que está ocorrendo na cidade é uma somatória de esforços, governos federal e estadual, senadores, deputados e a Câmara de Vereadores, unidos em um único propósito, preparar Porto Murtinho para o futuro de desenvolvimento e prosperidade que nos espera com esse Corredor Bioceânico”, atesta Nelson Cintra. “A sensação é de gratidão, em nome da nossa comunidade. Os recursos estão chegando e vamos transformar Murtinho para esse novo momento.”
Cidade restaurada
O pavimento no perímetro urbano, antigo e sem manutenção, está sendo totalmente recuperado com nova camada asfáltica em 26 quadras. O centro e alguns bairros ganharam novo aspecto, melhorando a mobilidade e a segurança, além da satisfação da população e dos comerciantes. O recurso (6,2 milhões) é do Estado, que custeia também outra obra prioritária: a restauração asfáltica da Rua 13 de Junho, castigada pelo tráfego pesado, no valor de R$ 6 milhões.
Texto: Silvio Andrade
Imagens: Edoart Neumann